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Se depender de mim, nunca ficarei plenamente maduro nem nas ideias,

nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental.


Tempo morto e outros tempos

sábado, 16 de abril de 2011

Chaplin faria 122 anos


O Caminho da Vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

Segundo Wikipedia: Sir Charles Spencer Chaplin Jr., KBE (Londres, 16 de Abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey, 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um ator, diretor, produtor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.
Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: “Chaplin não foi apenas ‘grande’, ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam.”
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d ‘Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos ou também “O Vagabundo” (The Tramp) no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e – sua marca pessoal – um pequeno bigode-de-broxa.
Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.
No seguinte blog: http://www.casadobruxo.com.br/ilustres/chaplin.htm encontrei que sua mãe, Lili Harley, era atriz de comédia. Seu pai, também artista do music-hall, abandonou a família quando Charles ainda era pequeno. Um grave problema de laringite acabou com a carreira da jovem Lili Harley, obrigando Charles Chaplin a debutar artisticamente com apenas cinco anos de idade.

O teatro, muito freqüentado por soldados, não era propriamente um local "seletivo", mas foi onde o pequeno Chaplin pôde demonstrar pela primeira vez o seu grande talento para a interpretação.
Os primeiros anos da vida de Chaplin se passaram em orfanatos, e foi neles onde Chaplin encontrou todos os elementos que utilizaria mais tarde nos roteiros dos filmes que dirigiu e interpretou. Essa primeira etapa da sua vida não tinha o humor nem a ironia com a qual o cineasta sensibilizou o público do mundo inteiro.Felizmente, Chaplin acabou construindo a sua vida com a única coisa positiva que poderia ter herdado da sua família: a paixão pelo teatro. 

Para mim é um dos melhores artistas de cinema de todos os tempos, com sua simplicidade, sua graça, sua performance fez gente sorrir em tempos de guerra, fez gente sentir emoções com algo tão simples, como um pastelão.

Eu quando estou muito triste coloco alguns filmes de Chaplin para assistir e perco a noção do tempo e da hora. Sem grandes ou mega produções, o legado de Chaplin continua divertindo gerações e gerações há anos. 

Em algumas aulas minhas me utilizo, por exemplo, do clássico Tempos Modernos. Quer entender a Revolução Industrial? Assista a este filme. A Professora de História da escola que coordeno tem passado esse filme para suas turmas que estão estudando este assunto e os alunos têm gostado muito do filme. Pois é algo simples, sem muitas palavras, as imagens falam por si sós. E é isso que encanta em Chaplin: a simplicidade com que ele fazia acontecer.

Como ele mesmo diz: O humorismo alivia-nos das vicissitudes da vida, ativando o nosso senso de proporção e revelando-nos que a seriedade exagerada tende ao absurdo. Portanto, caros leitores, o lance é sorrir. A vida já é dura demais para nos endurecermos com ela. Sigamos o exemplo de Chaplin que das agruras da vida tirou toda a sua energia e sua habilidade, tirou todo seu conhecimento, transformando isso numa obra prima da sétima arte.

Para saber mais acesse: http://www.charliechaplin.com/

4 comentários:

  1. Manamiga... esse vídeo é para vc se lembrar sempre de sorrir... pq tem o privilégio de ter um sorriso iluminado! Te amo!

    http://www.youtube.com/watch?v=5rkNBH5fbMk

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  2. Nossa, a carinha dele diz tudo, né. Aliás nunca precisou falar. rsrsrs
    Amiguinha, eu tive que fazer um novo blog, me segue de novo, tá. Perdi meus seguidores. Beijinhos.

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  3. Esse texto de Chaplin escrito há tanto tempo se aplica muito bem aos dias de hoje. Um grande achado, amiga! Obrigada por compartilhar.
    Beijos!

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  4. Em tempo, não sei se esse discurso foi escrito por ele ou apenas narrado. Isso quem sabe é vc, mestra!

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