Páginas

Se depender de mim, nunca ficarei plenamente maduro nem nas ideias,

nem no estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental.


Tempo morto e outros tempos

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

As amizades e as pessoas de minha vida...

É engraçado como a dinâmica da vida acontece, né? A gente acha que comanda alguma coisa, que estamos no controle, mas não estamos, absolutamente. Como disse na postagem anterior, esses dias de reclusão e resolução de problemas, têm me feito pensar muito nas coisas do cotidiano da vida, de um modo geral, com relação a coisas que acontecem no cotidiano da sociedade, da cidade, do bairro, do país, e também pensar nas coisas cotidianas da minha vida particular. Em pessoas, pensar também em pessoas, pessoas da minha vida. Conversava com um amigo meu esses dias e ele tinha uma frase no msn que dizia que ele estava "fazendo uma limpeza no msn e orkut". Ele disse que no msn dele havia 380 contatos, e que ele tinha conseguido baixar esse número para 320 contatos. Bom, ele usou o termo correto: contatos, pois não podem ser todos amigos. Eu sei que eu tenho amigos suficientes para carregar meu caixão no dia do meu sepultamento, já estou feliz, pois eu sei que na última hora eles estarão comigo e ainda dá pra fazer revezamento, pois eu sei que hoje, claro que daqui a alguns anos posso não ter mais esses amigos, ou na data da minha morte eu possa não os ter mais, mas se eu morresse hoje daria até para fazer um revezamento no carregamento do meu caixão, pois tenho mais que 4 bons amigos, amigos de verdade, para todas as horas. Mas esta postagem começou pois lembrei de uma pessoa, que voltou a ser presente na minha vida, um grande amigo, uma pessoa também especial, voltamos a nos falar e agora nos falamos quase todos os dias. Lembrando dele eu pensei numa frase do Charles Chaplin: Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso. Essa pessoa que conheci há anos, e que voltei a conversar levou alguma coisa de mim, deixou alguma coisa dele, tanto que mesmo com a distância espacial e temporal voltamos a nos comunicar, voltamos a trocar ideias e conversarmos e retomamos a amizade que nunca deixou de existir mas que estava meio que em stand by, vamos por assim dizer, mas que é verdadeira pois retornou e eu só posso ficar feliz com isso!

Um comentário:

  1. Ana, sei que dificilmente nos conheceremos pessoalmente, mas gostei muito de seu blog. Também sou professor, secundarista. Formado em Pedagogia e poeta. Tenho um blogger, você me deixaria muito honrado se o visitasse, comentasse um de meus poemas, e quem sabe, se tornasse uma seguidora. Um fraterno abraço, Helio Rocca (M. Aurélio)

    ResponderExcluir